segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Notting Hill

O filme "Notting Hill" será eternamente o filme da minha vida. Não é que seja o melhor filme alguma vez realizado ou o melhor que eu já tenha visto, no entanto, foi o primeiro filme que me fez sonhar com o amor enquanto criança. Lembro-me de escrever num papel, com a letra desajeitada, a minha quote preferida "sou apenas uma rapariga em frente a um rapaz, pedindo que a ame" e de guardá-la na minha mesa de cabeceira com medo de a esquecer. Costumava perguntar-me, deitada na cama a ver este filme, se realmente haveriam amores assim, à primeira vista. Mesmo na idade da inocência sempre acreditei que não, que este tipo de amores não passavam de amores de cinema. Metia-me confusão porque é que nos filmes mostravam coisas que na realidade não aconteciam. Entretanto cresci, e percebi que é possível amar como as personagens do filme, que os amores 'assim' podem existir. Agora vejo o filme, possivelmente pela centésima vez, e consigo identificar-me na forma como a Anna Scott (Julia Roberts) pede ao William Thacker (Hugh Grant) para a amar como uma simples rapariga e continuo a apaixonar-me pelo filme vezes e vezes sem conta.



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