quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Foi aquele olhar, logo nas primeiras palavras que trocámos, que me envolveu de uma forma que nunca me tinha acontecido. Foi no dia a seguir não tirar da cabeça aquele desconhecido e perguntar-me o porquê. Foi o olhar pela janela. Foi na outra semana tremer quando o vi. Foi o querer estar com ele sem saber porquê. Foi o falar a medo, foi o olhar pelo canto do olho, foi o sentir as bochechas a corar. Foi a esperança de o ver. Foram as coincidências. Foi o procura-lo em todo o lado, foi o querer correr atrás, foram as músicas, foi 'acho que me estou a apaixonar', foi o não conseguir pôr um travão e o envolver-me como nunca me tinha acontecido em toda a minha vida.